Dentro de um consultório, ou clínica, o compressor odontológico é um dos principais equipamentos para a realização da atividade. Sem ele, outros aparelhos, como a alta rotação, não funcionam.
Escolher qual o modelo ideal nem sempre é uma tarefa das mais fáceis, o mercado possui muitas opções disponíveis e há até mesmo determinações especificas por parte do Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, como a RDC 50/2002 sobre o assunto.
Pensando nisso, elaboramos esse post para ajudar em sua decisão.
Qual a função do compressor odontológico?
Basicamente, compressores odontológicos tem a função de fornecer ar comprimido para que outros equipamentos, como sugador, ultrassom com ou sem jato de bicarbonato, peças de mão (seringa tríplice, micro motor, alta rotação, contra ângulo e peça reta), cavitador, jato de bicarbonato e bomba a vácuo, por exemplo, possam funcionar por meio do que chamamos de pneumática. Essa fonte de ar tende a ser rentável e contínua, auxiliando no desempenho eficiente de tais equipamentos. Os compressores utilizados são, normalmente, elétricos e variam em sua potência e tamanhos definidos pela necessidade do usuário.
Escolhendo o compressor ideal
Na hora de escolher o compressor, é fundamental que o dentista saiba quais suas reais necessidades no momento, e até mesmo, em um futuro próximo. Por exemplo, um profissional que tem poucos equipamentos, não irá precisar de um compressor grande. Isso torna o investimento menor, além de economia de espaço. Porém, também é importante considerar se existe ou não projeto de expansão do consultório, pois se pretende adquirir uma nova cadeira odontológica, por exemplo, deverá considerar se o compressor atenderá a demanda.
De maneira geral podemos dizer que quanto maior a necessidade do profissional, maior o compressor odontológico.
A pressão, o volume, o armazenamento e a voltagem também devem ser levados em consideração nesta escolha. Por conta disso, a assessoria de um profissional qualificado é essencial. Ele irá verificar, entre outras coisas, qual o consumo máximo de ar utilizado – esse volume de ar aspirado é um dos principais fatores a ser levado em consideração – e depois disso, indicar o melhor equipamento com base especificações técnicas. O ideal é que seja acima do consumo dos equipamentos de seu consultório, isso porquê quando o compressor for ligado, ele fornecerá ar para os equipamentos e também completará o reservatório de ar para que possa ser desligado novamente. Logo, se a diferença desses volumes for pequena, mais tempo seu compressor passará ligado.
Outro ponto importante é que não é indicado o uso de compressor com óleo em consultório odontológico, pois pode causar contaminação durante a compressão do ar no equipamento. Além disso, deve apresentar nível de ruído menor que 70dB, garantindo assim que o barulho não se torne um problema.
Local de instalação
Outra dúvida muito comum – e onde muitos erros acontecem – é sobre onde o compressor será instalado. Devido ao risco de contaminação, não é adequado deixar estes equipamentos em lugares como banheiros ou próximos a resíduos. A instalação dentro da sala do dentista também não é recomendada, pois esse aparelho representa fonte de calor e ruído, e incomodará tanto o profissional quanto seus pacientes.
O compressor odontológico exige tubulação planejada em sua instalação, para que ele distribua corretamente o ar para todos os ambientes necessários.
A Mogiteq realiza o trabalho de orientação hidráulica, elétrica e pneumática, assuntos que fazem toda diferença na infra-estrutura de um consultório. A orientação leva em conta os aspectos cada projeto, reduzindo os custos e erros no desenvolvimento.