Tipos de manutenção e quando realizar

Estar com a manutenção dos equipamentos de seu consultório em dia é essencial para sua saúde, de seus pacientes e do seu bolso. Isso porque a falta desses procedimentos muitas vezes faz com que o valor do reparo seja muito maior do que quando feito regularmente, além da impossibilidade da realização dos procedimentos, fazendo com que você não consiga atender seus pacientes.

Além disso, ela garante maior eficiência e maior vida útil dos equipamentos.

Você sabia que existem diferentes tipos de manutenção e cada uma tem suas características especificas? A NBR 5462 prevê três tipos de manutenção: corretiva, preventiva e preditiva.

Manutenção preventiva

Chamada também de programada ou planejada, tem como objetivo evitar a degradação ou falha do item. Ela deve acontecer em períodos específicos – geralmente predeterminados pela fabricante – e muitas o próprio profissional deve realizar, como adicionar lubrificação à caneta, ao micro-motor etc.

Esse tipo de manutenção é classificado em dois subgrupos:

Manutenção preventiva baseada no uso (UBM)

A programação da manutenção de alguns equipamentos é baseada na frequência ou periodicidade em que foi utilizado, por exemplo, determinado número de ciclos ou horas em atividade. Esse tipo de manutenção é muito comum, por exemplo, em seu veículo, que o fabricante recomenda a revisão a cada x quilômetros percorridos, ou a lubrificação de suas peças de mão após o uso.

Manutenção preventiva baseada no tempo (TBM)

Esse tipo de manutenção leva em consideração um determinado período de tempo, de modo que uma ação deve ser programada a cada período. Por exemplo, é o caso da autoclave e ar-condicionado, que devem ser avaliados em intervalos de 6 a 12 meses para garantir seu funcionamento adequado independentemente da quantidade de vezes que o aparelho tenha sido utilizado.

Manutenção corretiva

Normalmente ocorrem em decorrência de falhas que deixam o equipamento sem funcionar, sem a possiblidade de previsão.  Em geral, tende a ser uma opção mais custosa pois ocorrem após o equipamento apresentar falha, resultando muitas vezes na interrupção temporária do seu funcionamento.

Após a avaliação da anomalia, sua complexidade e impacto sobre o funcionamento, é determinado o tipo de manutenção que deve ser realizado.

Manutenção corretiva planejada

Em geral são pequenos defeitos ou intermitências que permitem programar uma data futura para realização do preparo. Mas atenção, você não deve confundir a manutenção corretiva planejada com manutenção preventiva: a primeira é usada quando o problema já foi identificado e precisa ser resolvido, enquanto a segunda é para prevenir um problema que ainda não apareceu. Obviamente, a depender do defeito apresentado, e de seu cronograma, é possível realizar ambas ao mesmo tempo.

Manutenção corretiva não planejada ou corretiva emergencial

Esse é o tipo de manutenção que não pode esperar, e é preciso chamar um técnico com a maior urgência possível, como no caso da queima da placa do equipo ou não funcionamento do compressor, que impedem seu funcionamento e a realização dos procedimentos em seu consultório.

Em geral, em virtude da gravidade dos problemas apresentados e a urgência, costumam apresentar maior valor de reparo.

Além disso, por conta do custo, ou disponibilidade de peças a manutenção corretiva pode ser feita de forma definitiva ou paliativa:

  • Manutenção corretiva paliativa – Como o nome diz, não é uma ação definitiva e sim temporária, como um “quebra-galho”, realizando apenas os reparos necessários para que o equipamento volte a funcionar, de maneira provisória. Com a manutenção paliativa, ainda há a necessidade de uma nova manutenção futuramente.
  • Manutenção corretiva definitiva ou curativa – Envolve a troca de peças e de todos os procedimentos necessários para que o equipamento volte a funcionar perfeitamente. Nesse caso, uma nova manutenção só será necessário caso apresente novo defeito, ou a preventiva no período programado.

Manutenção Preditiva

Esse tipo de manutenção envolve o acompanhamento do monitoramento do equipamento ao longo do tempo, para entender seu funcionamento e assim criar planos de ação para evitar problemas futuros. Sua finalidade é estabelecer parâmetros de funcionamento para o equipamento, baseando-se nas alterações que ele sofre com o passar do tempo e naquelas circunstâncias em específico.

Esse tipo de análise leva em conta sensores, relatórios e até mesmo sinais físicos. Por exemplo, se o fornecimento de água de sua região não é de boa qualidade, ou o ar apresenta muita poeira, pode ser necessário realizar a troca dos elementos filtrantes em um prazo menor do que o recomendado em outras situações.

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