A prática da atividade odontológica sempre esteve associada ao risco de exposições a doenças infecciosas. Com a evolução da pandemia do COVID-19, a produção de aerossóis se tornou um dos maiores desafios nos atendimentos odontológicos. Isso porque o acionamento das canetas de baixa e alta rotação, assim como dos equipamentos de ultrassom, espalham a saliva do paciente por área bem grande, como podo ser visto em vermelho na imagem abaixo.
Quando essas gotas são distribuídas por todo o ar, elas pousam em diversos lugares, desde maçanetas e apoios de braço até interruptores de luz e pele. Isso significa que toda superfície descoberta corre o risco de contaminação ao realizar procedimentos de geração de aerossol.
E qual a solução? Infelizmente, não tem uma resposta mágica, muito menos uma única, para eliminar a possibilidade de transmissão de SARS-CoV-2 em consultórios odontológicos. Porém, algumas soluções ajudam a mitigar os riscos em seu consultório.
Bomba a vácuo
Já falamos aqui em nosso blog anteriormente sobre a importância da bomba a vácuo no seu consultório, um recurso que contribui para a eficácia do sugador minimizando (ou eliminando) o uso da cuspideira. Além disso, facilita o trabalho do cirurgião-dentista mantendo o campo mais visível e contribui para o conforto do paciente durante o tratamento odontológico.
Sistemas de sucção de névoa de spray
Atualmente há no mercado sistemas que auxiliam na sucção e exaustação da nevoa de spray gerada durante os procedimentos. Uma opção é o uso de peças descartáveis que podem ser acopladas no sugador (bomba de vácuo), e também no afastador tipo expandex.
Outra opção são os aspiradores de bioaerossóis, equipamentos próprios para a exaustão, posicionados o mais próximo possível da fonte de emissão – sem que interfira diretamente no procedimento – que reduzem drasticamente a exposição do profissional e melhora a contaminação geral do consultório.
Filtros de ar
Apesar de filtros de ar, em geral, não serem novidade para o biossegurança de uma clínica odontológica, a procura por esse tipo de solução cresceu bastante durante a pandemia. Em geral, a esterilização do ar do ambiente fechado é realizada através do fluxo de ar forçado fazendo com que este passe várias vezes pelo interior da câmara irradiada com ultravioleta tipo C germicida, mantendo o ambiente com grau de esterilização muito próximo a 100%. Caso você queira saber mais sobre esse método, falamos mais sobre ele em nosso post sobre os benefícios da esterilização de ambientes por irradiação ultravioleta.
Além de esterilizarem o ar, alguns modelos reenergizam o ar para combater a fadiga e dar-lhe uma sensação mais leve e refrescante. Apesar de serem potentes e eficazes, graças a evolução da tecnologia, a maioria dos modelos é bem silenciosa.
Ficou com alguma dúvida, ou conhecer melhor essas e outros soluções? Fale agora mesmo com nossos especialistas.